A ESCRITA DA HISTÓRIA: TENDÊNCIAS E DEBATES
Embora o referencial teórico da microhistória seja variado, assim como é o da nova história, existem nela (na microhistória) alguns elementos comuns. Sobre esta questão analise as afirmativas a seguir:
I - O elemento essencial que identifica os historiadores da microhistória refere-se à questão da escala de observação.
II - A microhistória é assim definida pela escolha de uma análise microscópica de uma dada realidade.
III - Segundo Giovanni Levi o princípio unificador de toda pesquisa microhistórica é a crença em que a observação microscópica revelará fatores previamente não observados.
IV - A microhistória é uma vertente da história cultural, que se ocupa de tramas individuais, não dando ênfase, portanto, ao social.
Estão corretas apenas as afirmativas:
I, II e III
I, II e IV
I e II
I, II, III e IV
III e IV
Tendo em vista a obra de Philippe Aries e sua história da infância e da família, analise as afirmações:
I – Durante a Idade Média, as crianças eram vistas como adultos em miniatura.
II – Com o aparecimento das sociedades industriais, a educação infantil passou a ficar a cargo da escola.
III – Nas sociedades industriais, as crianças vão trabalhar junto com os pais.
IV – Os estudos de Philippe Aries podem ser definidos como um tipo de história cultural.
Estão corretas as afirmações:
I e IV
III
I, II e IV
II, III e IV
II e III
Uma das grandes conquistas da Nova História foi ampliar o conceito de fonte histórica e alargar o campo da pesquisa historiográfica, possibilitando que novos temas, por muito tempo considerados insignificantes, viessem à tona. Um conceito muito importante, e ao mesmo tempo caro à historiografia, apareceu com a fundação dos Annales e ressurgiu com todo vigor na chamada “terceira geração” dos Annales. Assinale a alternativa que apresenta corretamente este conceito.
Mentalidades
Apropriação e representação cultural
Circularidade cultural
História material
História eventual
A Escola dos Annales atualmente é definida como um movimento que revolucionou a historiografia, como criadora de uma História Nova (Peter Burke, A Escola dos Annales).
Na base da renovação historiográfica proposta pelos Annales estava:
A defesa intransigente da neutralidade do conhecimento histórico.
A ênfase numa História positivista.
A ênfase no tempo curto e na narrativa.
A adesão ao marxismo-leninismo.
A aproximação com as demais Ciências Humanas e Sociais.
A nova proposta historiográfica dos Annales promoveu, em sua 3ª geração, uma renovação da história narrativa, criticada anteriormente por transcrever o acontecimento como resultado de uma documentação verdadeira. A respeito do retorno da história narrativa, nos anos 1980, e das críticas tecidas pelos historiadores à história estrutural, analise as afirmações abaixo:
I - Por valorizar demasiadamente as continuidades, a história estrutural nega que o homem seja capaz de mudar a realidade.
II - A história estrutural se apega demasiadamente as permanências e ao coletivo, o que acaba a distanciando da experiência concreta, do vivido.
III - Os defensores da narrativa afirmam que a análise das estruturas faz a história se tornar estática e, geralmente, reducionista e determinista.
É correto o que se afirma em:
III apenas.
I e II apenas.
I, II e III.
II e III apenas.
I e III apenas.
A partir de década de 1980, é possível verificar o surgimento de uma série de "novos" campos, esboços de disciplinas que, em maior ou menor grau, herdaram os temas e problemáticas das mentalidades. Nesse contexto tem destaque a chamada "Nova História Cultural", cujas principais características são:
I. A defesa do conceito de mentalidades.
II. Carlo Guinzburg, Roger Chartier e Edward Thompson são historiadores desta corrente.
III. A preocupação com os sujeitos anônimos, com a cultura e com o cotidiano.
IV. A valorização das práticas sociais e a pluralidade cultural das sociedades.
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
I, II e III
I, II e IV
I e II
I, II, III e IV
III e IV
Tendo em vista a obra de Philippe Aries e sua história da infância e da família, analise as afirmações:
I – Durante a Idade Média, as crianças eram vistas como adultos em miniatura.
II – Com o aparecimento das sociedades industriais, a educação infantil passou a ficar a cargo da escola.
III – Nas sociedades industriais, as crianças vão trabalhar junto com os pais.
IV – Os estudos de Philippe Aries podem ser definidos como um tipo de história cultural.
Estão corretas as afirmações:
I e IV
III
I, II e IV
II, III e IV
II e III
Uma das grandes conquistas da Nova História foi ampliar o conceito de fonte histórica e alargar o campo da pesquisa historiográfica, possibilitando que novos temas, por muito tempo considerados insignificantes, viessem à tona. Um conceito muito importante, e ao mesmo tempo caro à historiografia, apareceu com a fundação dos Annales e ressurgiu com todo vigor na chamada “terceira geração” dos Annales. Assinale a alternativa que apresenta corretamente este conceito.
Mentalidades
Apropriação e representação cultural
Circularidade cultural
História material
História eventual
A Escola dos Annales atualmente é definida como um movimento que revolucionou a historiografia, como criadora de uma História Nova (Peter Burke, A Escola dos Annales).
Na base da renovação historiográfica proposta pelos Annales estava:
A defesa intransigente da neutralidade do conhecimento histórico.
A ênfase numa História positivista.
A ênfase no tempo curto e na narrativa.
A adesão ao marxismo-leninismo.
A aproximação com as demais Ciências Humanas e Sociais.
A nova proposta historiográfica dos Annales promoveu, em sua 3ª geração, uma renovação da história narrativa, criticada anteriormente por transcrever o acontecimento como resultado de uma documentação verdadeira. A respeito do retorno da história narrativa, nos anos 1980, e das críticas tecidas pelos historiadores à história estrutural, analise as afirmações abaixo:
I - Por valorizar demasiadamente as continuidades, a história estrutural nega que o homem seja capaz de mudar a realidade.
II - A história estrutural se apega demasiadamente as permanências e ao coletivo, o que acaba a distanciando da experiência concreta, do vivido.
III - Os defensores da narrativa afirmam que a análise das estruturas faz a história se tornar estática e, geralmente, reducionista e determinista.
É correto o que se afirma em:
III apenas.
I e II apenas.
I, II e III.
II e III apenas.
I e III apenas.
A partir de década de 1980, é possível verificar o surgimento de uma série de "novos" campos, esboços de disciplinas que, em maior ou menor grau, herdaram os temas e problemáticas das mentalidades. Nesse contexto tem destaque a chamada "Nova História Cultural", cujas principais características são:
I. A defesa do conceito de mentalidades.
II. Carlo Guinzburg, Roger Chartier e Edward Thompson são historiadores desta corrente.
III. A preocupação com os sujeitos anônimos, com a cultura e com o cotidiano.
IV. A valorização das práticas sociais e a pluralidade cultural das sociedades.
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
I e IV
III
I, II e IV
II, III e IV
II e III
Uma das grandes conquistas da Nova História foi ampliar o conceito de fonte histórica e alargar o campo da pesquisa historiográfica, possibilitando que novos temas, por muito tempo considerados insignificantes, viessem à tona. Um conceito muito importante, e ao mesmo tempo caro à historiografia, apareceu com a fundação dos Annales e ressurgiu com todo vigor na chamada “terceira geração” dos Annales. Assinale a alternativa que apresenta corretamente este conceito.
Mentalidades
Apropriação e representação cultural
Circularidade cultural
História material
História eventual
A Escola dos Annales atualmente é definida como um movimento que revolucionou a historiografia, como criadora de uma História Nova (Peter Burke, A Escola dos Annales).
Na base da renovação historiográfica proposta pelos Annales estava:
A defesa intransigente da neutralidade do conhecimento histórico.
A ênfase numa História positivista.
A ênfase no tempo curto e na narrativa.
A adesão ao marxismo-leninismo.
A aproximação com as demais Ciências Humanas e Sociais.
A nova proposta historiográfica dos Annales promoveu, em sua 3ª geração, uma renovação da história narrativa, criticada anteriormente por transcrever o acontecimento como resultado de uma documentação verdadeira. A respeito do retorno da história narrativa, nos anos 1980, e das críticas tecidas pelos historiadores à história estrutural, analise as afirmações abaixo:
I - Por valorizar demasiadamente as continuidades, a história estrutural nega que o homem seja capaz de mudar a realidade.
II - A história estrutural se apega demasiadamente as permanências e ao coletivo, o que acaba a distanciando da experiência concreta, do vivido.
III - Os defensores da narrativa afirmam que a análise das estruturas faz a história se tornar estática e, geralmente, reducionista e determinista.
É correto o que se afirma em:
III apenas.
I e II apenas.
I, II e III.
II e III apenas.
I e III apenas.
A partir de década de 1980, é possível verificar o surgimento de uma série de "novos" campos, esboços de disciplinas que, em maior ou menor grau, herdaram os temas e problemáticas das mentalidades. Nesse contexto tem destaque a chamada "Nova História Cultural", cujas principais características são:
I. A defesa do conceito de mentalidades.
II. Carlo Guinzburg, Roger Chartier e Edward Thompson são historiadores desta corrente.
III. A preocupação com os sujeitos anônimos, com a cultura e com o cotidiano.
IV. A valorização das práticas sociais e a pluralidade cultural das sociedades.
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
Mentalidades
Apropriação e representação cultural
Circularidade cultural
História material
História eventual
A Escola dos Annales atualmente é definida como um movimento que revolucionou a historiografia, como criadora de uma História Nova (Peter Burke, A Escola dos Annales).
Na base da renovação historiográfica proposta pelos Annales estava:
A defesa intransigente da neutralidade do conhecimento histórico.
A ênfase numa História positivista.
A ênfase no tempo curto e na narrativa.
A adesão ao marxismo-leninismo.
A aproximação com as demais Ciências Humanas e Sociais.
A nova proposta historiográfica dos Annales promoveu, em sua 3ª geração, uma renovação da história narrativa, criticada anteriormente por transcrever o acontecimento como resultado de uma documentação verdadeira. A respeito do retorno da história narrativa, nos anos 1980, e das críticas tecidas pelos historiadores à história estrutural, analise as afirmações abaixo:
I - Por valorizar demasiadamente as continuidades, a história estrutural nega que o homem seja capaz de mudar a realidade.
II - A história estrutural se apega demasiadamente as permanências e ao coletivo, o que acaba a distanciando da experiência concreta, do vivido.
III - Os defensores da narrativa afirmam que a análise das estruturas faz a história se tornar estática e, geralmente, reducionista e determinista.
É correto o que se afirma em:
III apenas.
I e II apenas.
I, II e III.
II e III apenas.
I e III apenas.
A partir de década de 1980, é possível verificar o surgimento de uma série de "novos" campos, esboços de disciplinas que, em maior ou menor grau, herdaram os temas e problemáticas das mentalidades. Nesse contexto tem destaque a chamada "Nova História Cultural", cujas principais características são:
I. A defesa do conceito de mentalidades.
II. Carlo Guinzburg, Roger Chartier e Edward Thompson são historiadores desta corrente.
III. A preocupação com os sujeitos anônimos, com a cultura e com o cotidiano.
IV. A valorização das práticas sociais e a pluralidade cultural das sociedades.
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
A defesa intransigente da neutralidade do conhecimento histórico.
A ênfase numa História positivista.
A ênfase no tempo curto e na narrativa.
A adesão ao marxismo-leninismo.
A aproximação com as demais Ciências Humanas e Sociais.
A nova proposta historiográfica dos Annales promoveu, em sua 3ª geração, uma renovação da história narrativa, criticada anteriormente por transcrever o acontecimento como resultado de uma documentação verdadeira. A respeito do retorno da história narrativa, nos anos 1980, e das críticas tecidas pelos historiadores à história estrutural, analise as afirmações abaixo:
I - Por valorizar demasiadamente as continuidades, a história estrutural nega que o homem seja capaz de mudar a realidade.
II - A história estrutural se apega demasiadamente as permanências e ao coletivo, o que acaba a distanciando da experiência concreta, do vivido.
III - Os defensores da narrativa afirmam que a análise das estruturas faz a história se tornar estática e, geralmente, reducionista e determinista.
É correto o que se afirma em:
III apenas.
I e II apenas.
I, II e III.
II e III apenas.
I e III apenas.
A partir de década de 1980, é possível verificar o surgimento de uma série de "novos" campos, esboços de disciplinas que, em maior ou menor grau, herdaram os temas e problemáticas das mentalidades. Nesse contexto tem destaque a chamada "Nova História Cultural", cujas principais características são:
I. A defesa do conceito de mentalidades.
II. Carlo Guinzburg, Roger Chartier e Edward Thompson são historiadores desta corrente.
III. A preocupação com os sujeitos anônimos, com a cultura e com o cotidiano.
IV. A valorização das práticas sociais e a pluralidade cultural das sociedades.
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
III apenas.
I e II apenas.
I, II e III.
II e III apenas.
I e III apenas.
A partir de década de 1980, é possível verificar o surgimento de uma série de "novos" campos, esboços de disciplinas que, em maior ou menor grau, herdaram os temas e problemáticas das mentalidades. Nesse contexto tem destaque a chamada "Nova História Cultural", cujas principais características são:
I. A defesa do conceito de mentalidades.
II. Carlo Guinzburg, Roger Chartier e Edward Thompson são historiadores desta corrente.
III. A preocupação com os sujeitos anônimos, com a cultura e com o cotidiano.
IV. A valorização das práticas sociais e a pluralidade cultural das sociedades.
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
O termo “História Nova” ou “Nova História” passou a ser utilizado na década de 1980 por historiadores que buscaram uma renovação no modo de se escrever e interpretar a História.
Em termos teórico-metodológicos, qual a definição pode-se atribuir à Nova História?
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
Uma história estruturalista, voltada para os temas econômicos.
Uma renovação da historiografia positivista, que aborda não só os grandes acontecimentos políticos, mas também os sócio-culturais.
Uma história que privilegia os estudos sócio-econômicos, a luta de classes e os conflitos sociais.
Uma história linear, factual e que aborda os grandes temas culturais.
Uma história que privilegia a interdisciplinaridade, a longa duração, temas relacionados ao cotidiano e às sensibilidades.
O método indiciário foi proposto como um paradigma da microhistória, e baseia-se na observação de indícios, sinais, e detalhes imperceptíveis à primeira vista. Pode-se afirmar que tal método possibilita, principalmente:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
A prática da pesquisa quantitativa e baseada na estatística.
Uma análise minuciosa capaz de encontrar o invisível no visível.
A valorização dos documentos considerados “oficiais”.
Um encontro interdisciplinar entre História e Psicologia.
A ênfase dada à questão da luta de classes.
O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.
Segundo o estudo de Philippe Ariès, a infância começa a ser descoberta na Europa como uma idade específica da vida a partir dos séculos XVI e XVII. Nesse contexto se dá a descoberta do "sentimento da infância" e a afirmação da criança como uma construção social.
Alguns aspectos contribuíram para essa mudança da concepção da infância, dos quais destacam-se:
I - A criança passa a ser vista na sua individualidade, ou seja, o seu modo de ser específico, bem diferente do mundo do adulto.
II - Entre a população mais pobre as crianças passaram a se diferenciar dos adultos no modo de vestir, ao passo que entre as famílias nobres a criança ainda era vestida como um adulto em miniatura.
III - As brincadeiras e jogos passaram a identificar cada vez mais a infância, tornando-se uma atividade do cotidiano das crianças.
IV - A instrução escolar ficava a cargo somente das famílias, de modo que a infância se limitava a curto período para que a criança se tornasse um adulto cada vez mais cedo.
As afirmativas corretas são:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.